11/10/2015

Velhinha bicicleta

Semana passada, deixei o jipe na oficina para trocar a embraiagem, que segundo todas as opiniões tinha dado o berro. Era praticamente impossível utilizar a caixa de velocidades, logo o desafio foi levar o carro a andar até lá que são cerca de 10km. Sem grandes notas de registo, a coisa fez-se. Dois dias depois estava pronto. Fomos buscá-lo. Porreiro. Impecável, ou talvez não. Parece que o problema não era bem a embraiagem, mas ok, vamos lá repetir a viagem quase sempre em terceira e tentar não inventar muito. (Alô, aqui escreve o Zé!!! Não inventar muito?) A primeira triste ideia foi a de levar a velhinha bicicleta no carro para depois  voltar a casa montado nela. Carreguei a bicla e reparei nos pneus meio vazios… sem stress, pensei. Pensei também onde poderia echer aquilo, pois tinha o compressor em casa e não ia subir com a bicicleta. Segunda ideia, foi logicamente a bomba de gasolina, mas logo deixei essa ideia de parte, pois não queria andar com o carro de um lado para o outro. Como ia deixar o carro na oficia, confiei que me safaria lá. Nada mais errado. Tive de improvisar… Sem outra opção lá carreguei novamente a bicicleta e fui à bomba mais próxima, que ficava a cerca de três kilómetros. Done! Agora é só montar e pedalar até casa! Equipamento de protecção?! Burro! Capacete, not check! Luvas, not check! Luzes! Bateria fraca… é o que dá a despreocupação! Vesti o colete reflector do carro e arranquei. Primeira pedalada e obrigação de parar. A corrente não sai da roda pedaleira pequena à frente. O seletor de mudanças passou-se! Raios me partam! Comecei a ficar ligeiramente stressado. A minha última viagem de bicicleta foi em Novembro de 2013! Sim 2 anos de abstinência que me levaram a esquecer o estado em que estava a bicicleta. Respirei fundo e interiorizei que faria os 10kms nesse ritmo baixo. Bora lá, incentivei-me a mim próprio. Duas pedaladas e o barulho dos calces a roçar nas jantes era ensurdecedor! 22horas e eu espalhava música que parecia saída de um filme de terror. Comecei a suar sem que fizesse esforço físico para tal. A primeira subida foi como um teste à minha resiliência! Iria desistir e pedir a ajuda do público, ou do telefone? Prova superada! O cimo da subida encheu-me de orgulho, ou se quiserem, diminuiu um pouco da vergonha que sentia. Facto: Aquele barulho não ia passar. Estava já conformado com a ideia quando apanhei uma descida. Perdi logo a pedalada, mas de embalo ainda dei 40km/h, diz o gps. Foi nessa altura que temi pela vida. A bicicleta parecia uma sinfonia de barulhos mistos de metal a roçar com metal  e borracha a chiar em vários tons de más notas musicais! Ainda parei com receio de ser algum eixo a partir, ou coisa pior e dado não ter qualquer protecção, o resultado não iria ser bonito…  Não vou pedir ajuda! Vou seguir! Já tinha reparado que a chinfrineira alertava os cães das redondezas, mas nunca imaginei o que me esperava. Posso dizer que fui acompanhado em toda a viagem por 2 ou mais latidos diferentes, até que um desses bobys estava solto e… deu-se o primeiro assalto da noite! Ganhei, apesar do meu registo "cães vs 2 rodas" não me ser muito favorável. Mal tinha recuperado a frequência cardíaca quando fui assaltado de susto! O coração dispara como bala. Era uma matilha caraças! Bom, seriam 5 canitos no máximo, mas o maior era de certeza de raça perigosa, mais seria um cruzamento de Pitbull/Dobreman/Rasteirinho. A boca bem apresentada, parecia ser de crocodilo com os dentes a roçar o meu calcanhar esquerdo. Não posso dizer que ganhei este combate. Fui bafejado pela sorte e ao mesmo tempo que tentava pedalar fazendo força na perna direita, tentava-me defender com a esquerda... surreal. A minha sorte foi ter sido possuído por uma qualquer força divina que me fez pedalar pela vida e deixar para trás os 4 caniches, mais o Benji arraçado! Ou então os cães acharam piada à aflição e deram tréguas ao meu sofrimento. Até casa foi apenas tentar controlar a respiração e gravar este episódio bem gravado na memória, para que nunca mais volte a andar nesta bicicleta.

3/21/2013

12/21/2012

Natal e Passagem de ano!

Boas Festas para todos!

Algumas teorias em que acredito



- As privatizações tão faladas nos últimos anos... (minutos 25 a 27)
- Os papéis dos governos sem excepção... (minutos 38 a 41)
- Religião... (minutos 1h e 37m a 1h e 40m)

12/01/2011

24 meses depois...

Foi assim, tão lento como foi, tão rápido como parece agora. A minha primeira batalha judicial, iniciou-se acerca de 24 meses quando decidi comprar a Ninja. Nessa altura decidi que não teria de aturar gente prepotente. O vendedor do Stand “KMS” onde inicialmente iria comprar a moto, foi tudo menos correcto comigo. Não vou adiantar pormenores porque se torna aborrecido de ler. Na realidade fui enganado no que toca ao prazo de entrega do veiculo o que fez com que rescindisse o contrato de crédito já assinado com uma entidade financeira. Na altura tinha entregue uma quantia para sinalizar a compra, quantia essa que não me foi devolvida de imediato. Durante estes dois anos tudo fiz para recuperar esse valor, desde o apoio da DECO, à contratação de um advogado com processos a mais e tempo a menos e finalmente com recurso aos Julgados de Paz, que se mostraram eficazes na resolução do caso, tendo recebido ontem o valor em causa.
Com todas as medidas de austeridade implementadas pelo governo, diziam as más-línguas que “a luz ao fundo do túnel” já estaria desligada, no entanto tive agora um vislumbre da mesma.