9/14/2009

fds selvagem

Foi programado para ser um fim de semana diferente. Seria qualquer coisa de memorável, mas os planos saíram furados pela condição humana. Os senhores do barco, onde iríamos passar a noite, deram o dito por não dito e alugaram o mesmo a outros sujeitos. Talvez tenham pago mais, talvez tenham pago logo, talvez o senhor se tenha esquecido, sei lá ... talvez olha.... talvez o senhor não tenha palavra. Pode ser isso... ou não, não sei e não quero saber, mas irrita-me estas posturas! Houve jogo de cintura para não deixar passar o fim de semana em vão. De certeza que quem foi gostou. Gostou do almoço com vespas a patrulhar as mesas, gostou da canoagem à chuva iluminada por grandiosos relâmpagos mas gostou também do acampamento selvagem nas margens de um lago simplesmente lindo, gostou do céu incrivelmente nítido e das explicações do Zé sobre a Via Láctea, Cassiopeia e outras demais estrelas ou agrupamento delas e para finalizar gostou do reavivar de memórias de outras andanças em grupo que muitas saudades deixam. Eu gostei. A começar pelos típicos atrasos, correu tudo como planeado. Tinha pensado acampar nas margens do rio, mas dadas as instáveis condições climáticas, o pessoal começou a torcer o nariz e sugeriram a Tapada da Mina como local de eleição para nos estabelecermos. Assim foi e pouco depois de lá chegar, já de noite, foi o tomar posse do churrasco e da areia para montar o acampamento selvagem. Entre chouriças e febras esfumaçadas, mais do que permitia o calor humano, fomos saciando fome, sede e conversas próprias de quem tem tempo. Conversas mais ou menos filosóficas, conversas sobre estilos de vida. Conversas que puxam conversas... foi assim pela noite dentro, sobre o silêncio vingaram opiniões, ideias... conversas soltas e bem dispostas. Entre essas conversas, ficou no ar a ideia de uma passagem de ano à moda antiga... Estou lá!
Ao acordar de uma noite mal dormida, tirámos partido do espaço em si. Banhos que simultaneamente queimavam excessos da noite anterior e relaxavam o corpo. Boa vida, como se costuma dizer! Angela, Avelar, Catarina, Caria, Che, Garcez, Marisa, Miguel, Pedro, Rodrigo, Sara, e Sílvia... vencemos a gripe G de Mértola! Obrigado.

3 comentários:

  1. aposto que vão voltar à mina...

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  2. Com certeza um fds memorável em todos os aspectos. As coisas por vezes quando são demasiado planeadas não têm tanta piada, e os imprevistos são sempre (ou quase sempre) mais saborosos...
    Beijinhos Zé... ;)

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  3. Espero lá voltar claro, mas não deve ser para a passagem de ano. Os imprevistos fazem parte dos meus previstos. podem não ser os que acontecem, porque não sou bruxo, mas conto com outros possíveis :p

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