Foi programado para ser um fim de semana diferente. Seria qualquer coisa de memorável, mas os planos saíram furados pela condição humana. Os senhores do barco, onde iríamos passar a noite, deram o dito por não dito e alugaram o mesmo a outros sujeitos. Talvez tenham pago mais, talvez tenham pago logo, talvez o senhor se tenha esquecido, sei lá ... talvez olha.... talvez o senhor não tenha palavra. Pode ser isso... ou não, não sei e não quero saber, mas irrita-me estas posturas! Houve jogo de cintura para não deixar passar o fim de semana em vão. De certeza que quem foi gostou. Gostou do almoço com vespas a patrulhar as mesas, gostou da canoagem à chuva iluminada por grandiosos relâmpagos mas gostou também do acampamento selvagem nas margens de um lago simplesmente lindo, gostou do céu incrivelmente nítido e das explicações do Zé sobre a Via Láctea, Cassiopeia e outras demais estrelas ou agrupamento delas e para finalizar gostou do reavivar de memórias de outras andanças em grupo que muitas saudades deixam. Eu gostei. A começar pelos típicos atrasos, correu tudo como planeado. Tinha pensado acampar nas margens do rio, mas dadas as instáveis condições climáticas, o pessoal começou a torcer o nariz e sugeriram a Tapada da Mina como local de eleição para nos estabelecermos. Assim foi e pouco depois de lá chegar, já de noite, foi o tomar posse do churrasco e da areia para montar o acampamento selvagem. Entre chouriças e febras esfumaçadas, mais do que permitia o calor humano, fomos saciando fome, sede e conversas próprias de quem tem tempo. Conversas mais ou menos filosóficas, conversas sobre estilos de vida. Conversas que puxam conversas... foi assim pela noite dentro, sobre o silêncio vingaram opiniões, ideias... conversas soltas e bem dispostas. Entre essas conversas, ficou no ar a ideia de uma passagem de ano à moda antiga... Estou lá!
Ao acordar de uma noite mal dormida, tirámos partido do espaço em si. Banhos que simultaneamente queimavam excessos da noite anterior e relaxavam o corpo. Boa vida, como se costuma dizer! Angela, Avelar, Catarina, Caria, Che, Garcez, Marisa, Miguel, Pedro, Rodrigo, Sara, e Sílvia... vencemos a gripe G de Mértola! Obrigado.
aposto que vão voltar à mina...
ResponderEliminarCom certeza um fds memorável em todos os aspectos. As coisas por vezes quando são demasiado planeadas não têm tanta piada, e os imprevistos são sempre (ou quase sempre) mais saborosos...
ResponderEliminarBeijinhos Zé... ;)
Espero lá voltar claro, mas não deve ser para a passagem de ano. Os imprevistos fazem parte dos meus previstos. podem não ser os que acontecem, porque não sou bruxo, mas conto com outros possíveis :p
ResponderEliminar